Durante o mês de maio, em consonância com a Campanha Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, as Secretarias de Saúde e de Educação de Itaipulândia promoveram ações de educação permanente voltadas a todos os profissionais que atuam nas unidades básicas de saúde do município.
As atividades formativas foram direcionadas a enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde (ACS), médicos, recepcionistas e demais trabalhadores da atenção primária, com o objetivo de qualificar o cuidado e fortalecer a rede de proteção à infância e adolescência no território.
O conteúdo das capacitações teve como foco principal a escuta especializada, conforme preconizado pela Lei nº 13.431/2017, abordando os aspectos técnicos, éticos e procedimentais envolvidos no atendimento a crianças e adolescentes em situação de violência sexual. Foram discutidos os fluxos de notificação, o papel de cada profissional no acolhimento e os cuidados necessários para evitar a revitimização.
Além disso, os encontros abordaram o fenômeno da revelação espontânea, destacando a importância de uma escuta atenta, empática e livre de julgamento, considerando o tempo e o modo como a criança escolhe compartilhar sua experiência. Os profissionais foram orientados quanto à abordagem inicial, uso de linguagem acessível e a necessidade de garantir um ambiente seguro e protegido durante o atendimento.
As responsáveis técnicas pelas capacitações Arli Frey e a psicóloga Suelen Becker explicam que “as capacitações reforçaram ainda a importância da atuação intersetorial, destacando o papel da saúde na articulação com o Conselho Tutelar, Ministério Público, assistência social e demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos. A iniciativa integra as estratégias do município para consolidar práticas baseadas em evidências, fortalecer a vigilância de violências e qualificar a atenção integral à saúde de crianças e adolescentes.”
A Secretaria Municipal de Saúde de Itaipulândia reafirma, com essa ação, seu compromisso com a proteção da infância e com a formação continuada de seus profissionais, reconhecendo o papel essencial da Atenção Primária à Saúde na detecção precoce e encaminhamento adequado de situações de violência.
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